Jornada rumo à inclusão no setor de viagens

A experiência de viagem das pessoas negras é fortemente moldada pela forma como a indústria e a sociedade respondem à sua identidade, influenciando tudo, desde suas escolhas de viagem até as marcas que apoiam e a importância da representatividade.

Pessoas negras dizem que sua identidade muitas vezes restringe suas opções de viagem e afeta todos os aspectos de seu planejamento e experiência, já que 41% se sentem limitadas por sua identidade ao escolher destinos e atividades. Por isso, as pessoas negras dedicam um tempo considerável a garantir que os destinos de viagem sejam seguros e acolhedores para todo mundo — aproximadamente oito horas no planejamento e seis horas adicionais verificando a segurança e a inclusão dos locais.

Mais da metade das pessoas negras tem uma forte preferência — e lealdade — por marcas de viagens que apoiam e promovem explicitamente práticas inclusivas. Seis em cada 10 (66%) viajantes da comunidade negra dizem ter mais probabilidade de reservar novamente com um provedor de viagens e 67% têm mais probabilidade de entrar ou se manter em atividade no programa de fidelidade de uma empresa se ela apoiar publicamente a diversidade e a inclusão.

Viajantes da comunidade negra valorizam a representatividade das marcas. Quase três em cada quatro pessoas (71%) dizem que se ver retratadas de forma autêntica em anúncios aumenta significativamente a probabilidade de reservar viagens com a empresa. No entanto, apenas 18% se sentem muito bem representadas em anúncios de viagens, o que representa uma oportunidade para o setor melhorar a representação autêntica nos esforços de marketing.

O acesso à informação e a acessibilidade linguística são barreiras comuns enfrentadas por viajantes de origem latina e moldam a maneira como essas pessoas planejam viagens. Sete em cada 10 (74%) gostariam que fosse mais fácil encontrar as informações necessárias para planejar uma viagem, enquanto 77% acreditam que opções de idioma que correspondam às suas preferências são um recurso importante para reservas. Essas prioridades levam a um tempo extra investido em pesquisa e planejamento de viagens.

Viajantes de origem latina passam cerca de sete horas pesquisando e planejando viagens e quatro horas adicionais pesquisando sobre segurança, acessibilidade e quão acolhedor é seu destino. O tempo investido é ainda maior entre falantes bilíngues de espanhol do que entre pessoas latinas não falantes de espanhol, com falantes de espanhol investindo cerca de sete horas em pesquisa e falantes não falantes de espanhol gastando cinco horas em média.

Para encontrar as informações que procuram, viajantes de origem latina contam com diversas plataformas, incluindo mecanismos de busca e mídias sociais, mais do que com recursos de viagem tradicionais, como sites de destinos. Para ajudar os outros, viajantes de origem latina dizem que compartilham suas experiências de viagem positivas (79%) e negativas (62%) nas redes sociais.

Embora a identidade desempenhe um papel nas decisões de viagem de muitos públicos negligenciados, ela molda profundamente as experiências de viagem das comunidades LGBTQIA+, impactando como, onde e com que frequência elas viajam. Quase metade (45%) sente que sua identidade limita suas opções e gasta mais tempo planejando viagens e pesquisando do que qualquer outro grupo negligenciado.

Viajantes LGBTQIA+ buscam informações e recursos que ajudem a planejar suas viagens, e 71% dizem que encontrar as informações necessárias deve ser mais fácil. E 80% dessas pessoas acreditam que encontrar destinos onde sabem que serão bem-vindas é um aspecto muito importante da pesquisa e do planejamento.

Mais da metade (55%) do grupo de viajantes LGBTQIA+ valoriza avaliações e recomendações de pessoas da sua mesma identidade, mas 23% dizem que é difícil encontrar essas avaliações. Por isso, viajantes LGBTQIA+ dão importância a recursos de reserva inclusivos que destacam destinos para a comunidade LGBTQIA+, incluindo um filtro para avaliações específicas da comunidade LGBTQIA+.

Preço, segurança e inclusão são as principais prioridades nas viagens para pessoas com deficiência, mas acessibilidade e respeito por parte dos provedores de viagens são primordiais.

Em comparação com outros recursos e funcionalidades inclusivos de reserva, 46% das pessoas com deficiência na pesquisa consideram essencial obter avaliações e recomendações de viajantes como elas para tomar decisões informadas. Elas também querem informações precisas e específicas na fase de planejamento, como acesso a representantes de atendimento ao cliente em tempo real e fotos atualizadas e de alta qualidade.

Para saber mais sobre os obstáculos que um grande número de viajantes de grupos negligenciados enfrenta, incluindo as pessoas com identidades interseccionais, e as oportunidades para o setor de viagens abordar esses pontos problemáticos, baixe o Jornadas que incluem: um estudo do Expedia Group sobre a inclusão no setor de viagens.